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quinta-feira, junho 03, 2010

RESUMO CRÍTICO DO LIVRO A LINGUA DE EULÁLIA

Durante nossa leitura do livro a Língua de Eulália do autor Marcos Bagno (2005), nota-se que seu livro traz a tona todas as suas perspectivas em relação ao uso da língua.
Sendo esta uma reflexão de seu livro, realizado por nos acadêmicas do curso de Pedagogia do Centro Universitário Metodista Ipa, com o intuito de enfocar o uso da língua de uma maneira ampla.
Porém quando pensamos a respeito do uso da língua, lembramos das suas diversas variações existente em nosso meio e, conclui-se que falar a respeito do uso da língua de uma maneira ampla é algo extremamente complexo.
Marcos Bagnos é dos principais autores, que defendem a questão das variações lingüísticas dentro do português, notando-se isto claramente através das suas diversas produções.
Após o termino da leitura de Língua de Eulália, obtemos outra visão a respeito das variações lingüísticas existentes em nosso país, aprendendo que a língua é um ato cultural de cada individuo, sofrendo assim influencias geográfica e do próprio tempo que a cerca.
Quando lemos a história de Eulália uma empregada alfabetizada por Irene, nos deparamos com nosso próprio contexto cultural, pois quem de nós nunca pronunciou uma palavra de forma considerada “errada” ?
Na verdade nosso meio está repleto de Eulalias, pois como sabemos e o próprio autor nos fala, a grande maioria da população fala o português não padrão.
Sendo assim a minoria aqueles que exercem o hábito de pronunciar e fazer uso do português padrão, assim como; Jornalistas, médicos, psicólogos entre outros.
Ou seja, geralmente são pessoas de classe alta que tiveram acesso a educação privilegiada, e sendo desfavorecida a maioria.
Como já falamos as variações da lingüística pode ser ocasionada pelo aspecto geográfico e até mesmo em relação ao tempo, porém podemos ver estas variações através da fonética e semântica, que está na fala de cada um dos indivíduos, por exemplo, sendo variável a linguagem de:
CRIANÇA ADULTO
HOMEM MULHER
ALFABETIZADO ANALFABETO


Como podemos ver a língua é um processo complexo, podendo assim ser formada e aplicada de acordo com cada grupo sociocultural, etário, urbano e rural.
Eulália, como outras pessoas, foi sim vitima do preconceito, sobretudo defendida por Irene por entender este processo lingüístico.
Irene era uma mulher determinada e instruída a respeito do estudo da língua, que ao deparar-se com o preconceito das três jovens garotas se propôs a dialogar com as mesmas sobre variações lingüísticas
Esta tinha uma pequena escola, quadras de sua casa, onde oferecia a suas aulas, local este que tinham um pequeno quadro e algumas cadeiras que eram organizadas em semicírculos.

Gostaria de deixar bem claro para todo mundo que este lugar é apenas um espaço de trocas de conhecimentos, de intercambio de experiências. Eu não sou a única capaz de ensinar alguma coisa: toda a pessoa sempre tem algo de interessante, de importante para transmitir aos outros, não é mesmo?
Claro que é! _ responde Emilia, entusiasmada. – Eu também sou totalmente a favor de uma pedagogia democrática. (BAGNO,Marcos.2005, P .42)


Infelizmente muitas são as pessoas que vulgam o individuo que fala o português não padrão, como diz o autor, de burro e ignorante.
Alias, são os preconceitos que fazem com que a criança que freqüenta as escolas públicas seja considerada um deficiente incapaz de aprender, quando na verdade a realidade elas reproduzem seu meio cultural.

RELAÇÕES ESTABELECIDAS COM AS DEMAIS CADEIRAS DE PEDAGOGIA.

Já em nossa segunda parte do trabalho que está sendo apresentado ao curso de Pedagogia e Licenciatura, gostaríamos de fazer algumas relações com as matérias trabalhadas conosco durante nosso semestre.

Fundamentos Metodológicos da Alfabetização e Letramento e Prática Pedagógica V Gestão e Docência: Anos Iniciais

A gestão de uma instituição é a parte principal para o funcionamento da organização desta, quando pensamos qual a importância do livro Língua de Eulália dentro deste assunto, logo nos vem à resposta.
Pois a escola deve ter o objetivo principal de proporcionar aos educandos momentos significativos, através de projetos, programas, recursos e conteúdos mediados de forma construtiva para seu cotidiano.
Em relação ao ensino da língua, tanto a gestão como o educador deve procurar sim desenvolver atividades de alfabetização e letramento, como são relatadas no livro de Marcos Bagno, visando uma aprendizagem ao educando de forma ativa, compreensiva e proveitosa para sua vida dentro do contexto sócio-cultural.

Educação Jovens e Adultos (EJA)

A personagem Irene inicia o processo de alfabetização de jovens e adultos com Eulália, levando em consideração as vivências e a questão lingüística da mesma, gerando o primeiro passo para sua alfabetização.
Eulália foi alfabetizada quando tinha mais de quarenta anos, mas mesmo assim continua utilizando o português não padrão, que é a “língua materna” dela, usadas pelas pessoas de seu meio cultural.
Os espaços em que as pessoas vivem e habitam, as condições de vida como, saneamento básico, segurança, saúde, localização geográfica e oportunidades de aprofundamento dos estudos, infelizmente, ainda hoje, extremamente precários para uma grande maioria do povo brasileiro estão relacionados aos usos sociais da língua relacionado com a língua falada e escrita.
No Brasil não se fala só uma língua, portanto é um mito acreditar nisto, além do mais muitas comunidades de imigrantes estrangeiros mantêm viva a língua de seus ancestrais: Coreanos, ,japoneses, alemães e italianos etc.
Constatando assim que a língua de Eulália é diferente, mas toda a linguagem é variante, nunca sendo nenhuma igual..

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